Patrícia sempre acorda as cinco da manhã,
às seis pega o metrô vazio até a próxima estação,
onde começa a entrar tanta gente, que faz
ela pegar os fones de ouvido e ouvir Pullovers
em volume máximo. Pensando em toda a vida que leva,
ela já pensa em parar com as aulas de francês e
de fazer cara de feliz todos os dias pro seu chefe.
Patrícia tem contas a pagar e gosta do francês,
o que faz ela adiar sua demissão do trabalho à
mais de um ano. Quando esta de bom humor se apega
na fé e chega a cogitar que seu emprego digno, (mas ruim)
que paga só um salário mínimo é a melhor coisa pra ela
nesse momento, onde os anos vão passar e o seu tão
sonhado sonho de ter uma casa amarela com uma varanda, e
uma rede onde ela possa tocar violão, vão ficando para trás.
Por pura falta de coragem.
às seis pega o metrô vazio até a próxima estação,
onde começa a entrar tanta gente, que faz
ela pegar os fones de ouvido e ouvir Pullovers
em volume máximo. Pensando em toda a vida que leva,
ela já pensa em parar com as aulas de francês e
de fazer cara de feliz todos os dias pro seu chefe.
Patrícia tem contas a pagar e gosta do francês,
o que faz ela adiar sua demissão do trabalho à
mais de um ano. Quando esta de bom humor se apega
na fé e chega a cogitar que seu emprego digno, (mas ruim)
que paga só um salário mínimo é a melhor coisa pra ela
nesse momento, onde os anos vão passar e o seu tão
sonhado sonho de ter uma casa amarela com uma varanda, e
uma rede onde ela possa tocar violão, vão ficando para trás.
Por pura falta de coragem.