Alexandre sempre amou Estela, nunca escondeu de ninguém. Todos sabem também, porque ele contou.
Alexandre não é do tipo que guarda sentimentos, se ele sente, ele diz. Sempre acreditou
que quando se conta as coisas elas não dão certo,
mas quando se é um rapaz sozinho é meio difícil conter as palavras.
E como tudo sempre deu errado em sua vida, ele atribui a este fato,
e promete que vai calar a boca a cada nova esperança...
- Alô, Estela?
- Oi, Alexandre. Quanto tempo (risos), que saudade...
Por detrás da camisa de estampa sombria agora há um coração que bate 150 vezes por minuto.
E meio engasgado diz:
- Que bom que sentiu saudades de mim. Estou te ligando justamente por isso, estou muito afim de te ver.
- Podemos ir àquele parque que você tanto gosta, o que acha?
- Que legal, Estela. Eu iria falar pra você escolher mesmo um lugar. Que bom que é um que eu goste.
- Amanhã, seis da tarde?
- Sim, está ótimo. Não vai estar aquele sol de rachar. Anda fazendo muito
calor, né?
- Pois é... Até amanhã, Alê. Te adoro!
- Um beijo, Estela.
A cabeça de "Alê" agora é um turbilhão de "amor-esperança". Também não é pra menos,
ela disse que sentia saudades antes mesmo dele dizer, escolheu o lugar que ele tanto gosta, abreviou o seu nome
e ainda disse um belo "te adoro". Não há coração que resista.
(...)
Chegou o grande dia e a barriga de Alexandre, gela e ele fica meio nervoso.
Num abraço gostoso os dois se cumprimentam.
- Cara, que saudades de você. - Comenta Estela.
- Muita falta me fez também, mesmo. - Responde Alexandre.
O tempo de uma longas conversa, olhos brilhando e alguns minutos sem dizer nada
passou e Estela tem que ir embora...
- Alê, está na minha hora, amanhã acordo cedo. A faculdade está me matando.
- Quer que eu te leve em casa?
- Não precisa.
E com um beijo no rosto, Estela se despede de Alexandre, que acompanha seus passos
perguntando a si o que fez de errado. Puxa vida, Estela parecia estar tão afim, sentiu saudades,
marcou o encontro e pela primeira vez disse um "te adoro". Como assim, só um beijo no rosto?
Alexandre tinha tanto a dizer, talvez pediria ela até em namoro aquela noite.
Porém lembrou que comentou com duas pessoas sobre este encontro.
Ele agora promete por tudo que é mais sagrado que irá se calar,
e eles voltarão a se ver duas semanas depois, em Fevereiro. Pena que a previsão é de chuva, ele me contou.
Alexandre não é do tipo que guarda sentimentos, se ele sente, ele diz. Sempre acreditou
que quando se conta as coisas elas não dão certo,
mas quando se é um rapaz sozinho é meio difícil conter as palavras.
E como tudo sempre deu errado em sua vida, ele atribui a este fato,
e promete que vai calar a boca a cada nova esperança...
- Alô, Estela?
- Oi, Alexandre. Quanto tempo (risos), que saudade...
Por detrás da camisa de estampa sombria agora há um coração que bate 150 vezes por minuto.
E meio engasgado diz:
- Que bom que sentiu saudades de mim. Estou te ligando justamente por isso, estou muito afim de te ver.
- Podemos ir àquele parque que você tanto gosta, o que acha?
- Que legal, Estela. Eu iria falar pra você escolher mesmo um lugar. Que bom que é um que eu goste.
- Amanhã, seis da tarde?
- Sim, está ótimo. Não vai estar aquele sol de rachar. Anda fazendo muito
calor, né?
- Pois é... Até amanhã, Alê. Te adoro!
- Um beijo, Estela.
A cabeça de "Alê" agora é um turbilhão de "amor-esperança". Também não é pra menos,
ela disse que sentia saudades antes mesmo dele dizer, escolheu o lugar que ele tanto gosta, abreviou o seu nome
e ainda disse um belo "te adoro". Não há coração que resista.
(...)
Chegou o grande dia e a barriga de Alexandre, gela e ele fica meio nervoso.
Num abraço gostoso os dois se cumprimentam.
- Cara, que saudades de você. - Comenta Estela.
- Muita falta me fez também, mesmo. - Responde Alexandre.
O tempo de uma longas conversa, olhos brilhando e alguns minutos sem dizer nada
passou e Estela tem que ir embora...
- Alê, está na minha hora, amanhã acordo cedo. A faculdade está me matando.
- Quer que eu te leve em casa?
- Não precisa.
E com um beijo no rosto, Estela se despede de Alexandre, que acompanha seus passos
perguntando a si o que fez de errado. Puxa vida, Estela parecia estar tão afim, sentiu saudades,
marcou o encontro e pela primeira vez disse um "te adoro". Como assim, só um beijo no rosto?
Alexandre tinha tanto a dizer, talvez pediria ela até em namoro aquela noite.
Porém lembrou que comentou com duas pessoas sobre este encontro.
Ele agora promete por tudo que é mais sagrado que irá se calar,
e eles voltarão a se ver duas semanas depois, em Fevereiro. Pena que a previsão é de chuva, ele me contou.
- Agradeço a Maria Elisa, pela ajuda com o texto.